“Não sejas a cauda de um touro, sê a cabeça de uma galinha” (provérbio japonês)

O que é para vocês o ímpeto empreendedor? Como é que ele se manifesta? Quais são as motivações que levam uma pessoa a deixar a estabilidade de um emprego com responsabilidades limitadas à função, com um ordenado estável e com o apoio de uma estrutura constituída, para se lançar (muitas vezes sozinho) direito a um sonho?

Hoje ouvi este provérbio: “Não sejas a cauda de um touro, sê a cabeça de uma galinha”. Este provérbio ressoou dentro de mim como uma ideia iluminada, uma luzinha que se acende e explica porque é que nunca fui capaz de ficar quieta num canto.

Este provérbio explica numa simples frase, porque é que independentemente dos resultados e dos reconhecimentos que tenho tido, independentemente da forma como me ligo a colegas que estimo, em empresas que partilham dos meus ideais e valores não fico quieta. Explica porque já desenvolvi 6 empresas, 5 criadas de raiz por mim (1 de família), e me mantenho em 3.

A maior luz que me veio desta frase foi perceber o quanto eu gosto trabalhar com pessoas que preferem ser “cabeças de galinha” a “caudas de touros”. Pessoas que arriscam tudo e começam pequenos. Pessoas que até podem mudar para touros, mas se isso acontecer eles já serão a cabeça. Se não acontecer, ao menos eles serão a cabeça. Pessoas que não têm medo de correr, de andar, de saltar, e que não deixam de arriscar apenas pelo tamanho do desafio ou pelo tamanho da sua estrutura. Se puder escolher, prefiro sempre a capacidade de adaptação e é isto que faço por provocar nos meus coachees. Normalmente, pessoas com estruturas pequenas (entre 1 a 50 colaboradores) mas altamente funcionais, ágeis e com uma equipa energética e orientada para resultados. Eu prefiro ser a cabeça da galinha. E tu? Cabeça de galinha ou cauda de touro? O que fazes para isso?

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